Voltar à página inicial

Página acrescentada em 1 de março de 2018.
 

Júlio Andreatta

Nascimento: 21/07/1917  -  Falecimento: 19/08/1981

 1959

Júlio Andreatta, filho do comerciante Vittório Andreatta (italiano) e de Dna. Celanira Andreatta (paraguaia) nasceu em 21 de julho de 1917 na cidade de Porto Alegre (RS). Eram 4 irmãos: Catharino, o mais velho, ele, e também Doro e Jacy..
Seu pai, imigrante italiano, passou pelo Paraguai antes de chegar ao Brasil e lá conheceu Dna. Celanira, que tinha descendência indígena. Apaixonaram-se e se casaram vindo depois a morar em Porto Alegre. Aqui chegando, Vittório abriu uma empresa de transporte com grandes carroções puxados por burros, mudando em 1928 para movidos a gasolina quando comprou as primeiras caminhotes Modelo A e Modelo T.
Como a família morava no bairro São João dos Navegantes estudou no Colégio Nossa Senhora dos Navegantes próximo à casa onde moravam, passando em seguida para uma das melhores instituições de ensino da capital gaúcha, o Instituto Porto Alegre (IPA).
Entre os negócios do pai o principal era a transportadora, e foi ali entre motores, que Júlio começou a trabalhar em 1935, aos 18 anos. Catharino, seu irmão mais velho, já trabalhava lá, e com o pai e o irmão começou a aprender sobre técnicas de transporte, mecânica de motores, chassi e suspensões.

Estréia

Naqueles tempos, década de 30, as corridas já eram uma tradição gaúcha e Catharino, apoiado e incentivado pelo pai, começou a participar das competições em 1937. O interesse de Júlio em seguir os passos do irmão no automobilismo teve o apoio do pai e o incentivo de Catharino. Sua primeira prova foi disputada quando tinha quase 22 anos a bordo de um Ford Mod A adaptado de nº 12, no “Circuito Cidade de Venâncio Aires” em 22 de janeiro de 1939. Chegou em 3º lugar.
Em 1935 Norberto Jung, o melhor piloto gaúcho, havia formado junto com os também pilotos Olyntho Pereira, Oscar Bins e João Caetano Pinto a “Scuderia Galgos Brancos”, considerada a segunda do Brasil, antes havia a “Escuderia Excelsior”, de São Paulo, onde participaram, entre outros, os irmãos Quirino e Chico Landi. Devido aos bons resultados, competência e habilidades, os irmãos foram convidados em 1939 a integrar a “Scuderia Galgos Brancos” que tinha oficina no bairro Navegantes, em 1944, passou para os fundos do posto de gasolina de Catharino, na Av. Cairu, zona Norte de Porto Alegre.
Júlio casou-se em 1941 com Dna. Iolinda Silva Andreatta e tiveram dois filhos: Luiz Fernando e Ana Lucia.
Em março de 1941 Júlio usou pela última vez o Ford Mod. A, no “Circuito da Charqueada” em Cachoeira do Sul. Não terminou a prova. Nesse mesmo ano, aconteceram muitas chuvas e suas consequentes inundações que resultaram em 40 mil desabrigados, foi então que a Associação dos Volantes, o Touring Club e o jornal Folha da Tarde  promoveram uma prova no “Circuito do Cristal” em beneficio dos desabrigados, que foi adiada por diversas vezes até ser realizada em 29 de junho, mesma data em que se encerrava a “Prova Getúlio Vargas”, motivo pelo qual nenhum piloto gaúcho participou do evento nacional.
Júlio, agora com um Ford V8 de nº 44, mas ainda um “adaptado de corrida” largou em segundo e numa arrancada espetacular deixou Jung para trás, mas os dois acabaram sendo ultrapassados ainda na primeira volta por Adalberto Moraes, que logo depois derrapou e bateu na guia, desistindo. Ficou então Júlio, Norberto Jung e Catharino Andreatta, mas Júlio ao fazer a curva da Av. Juca Batista derrapou e perdeu tempo, mas chegou em segundo perdendo apenas para Jung, considerado o melhor piloto gaúcho da época.

Prova promovida pela "Folha da Tarde" no Circuito do Cristal - 1941

As provas rareavam e a seguinte foi em 15 de fevereiro de 1942, o “Circuito de Vacaria”, com vitória de Catharino, Jung em segundo e Júlio em terceiro. Nessa prova consolidou-se a preferência dos pilotos gaúchos por carros fechados, não mais os “adaptados de corrida” abertos.
Em 5 de julho houve uma prova no “Circuito do Cristal”, mas não há registros dos participantes, foi a última prova utilizando gasolina como combustível.
A crise gerada pela Segunda Guerra Mundial levou o governo a proibir a circulação de veículos movidos a gasolina, a saída foi usar o gasogênio como combustível, inclusive nas corridas. Gasogênio é o nome do combustível obtido pela queima de carvão, ou lenha, gerado num aparelho preso na traseira dos automóveis, era chamado de “gás pobre”.

Seu carro a gasogênio - 1943

Então o Touring e o jornal Folha da Tarde organizaram a primeira prova com esse tipo de combustível em solo gaúcho para provar à população sua viabilidade, foi no dia 18 de julho de 1943 no “Circuito do Cristal”. Alinharam 30 pilotos e a vitória ficou com Catharino. Júlio não foi bem, talvez pela marca do gasogênio escolhida.
Veja um filme dessa corrida, a 1:42m. dá para ver o carro de Júlio.
O gasogênio foi aprovado nesse seu primeiro teste, apesar das velocidades terem sido menores, transformando-se em uma solução para a crise de combustível, e as competições apesar de escassas, continuaram a ser realizadas pelo pais.
Os dois irmãos assumiram a transportadora que passou a se chamar “C.Andreatta & Irmão”, até 1962 quando fecharam.
Em 30 de março de 1944 nasceu seu primeiro filho, Luiz Fernando Andreatta.
Em 1944 foi realizada outra corrida com gasogênio, em 10 de setembro, novamente no “Circuito do Cristal”, com vitória de Catharino e com Júlio classificando-se em 4º lugar, dessa vez com gasogênio marca “Rimoli”, desenvolvido pelo também piloto José Rimoli.
Passada a Segunda Guerra o automobilismo, principalmente o gaúcho, foi retomando suas atividades e o número das competições aumentou.
Em 16 de maio de 1948 no “I Circuito Parque Farroupilha” Júlio participou da prova para automóveis de 1.301 a 2.000cc., provavelmente com um Citroën, terminando em 2º lugar.
A ARVO, Assoc. Rio-Grandense de Volantes foi formada em junho de 1949 e já em novembro promoveu o “I Circuito da Pedra Redonda” onde Júlio obteve sua primeira vitória na Categoria Força Livre (Carreteras) com Ford V8; em dezembro participou da prova “Washington Luiz” no estado de São Paulo, mas não foi bem, terminou em 10º lugar.

 

I Copa Festa da Uva - 1950
Cruzando a linha de chegada

 

Circuito Zona Sul - 1950
C/ Chico Landi 2º na prova

O ano de 1950 Júlio iniciou com duas vitórias consecutivas: em 5 de março a “I Copa Festa da Uva”, entre Caxias e Passo Fundo, ida e volta (755Km) com Ford V8 nº 50, e em 13 de maio, o “Circuito da Zona Sul” (937 Km) com Ford V8 nº 32, com Chico Landi chegando em segundo; em agosto na “II Prova da Pedra Redonda” chegou em 2º lugar.

Já em 1951 venceu novamente, foi em fevereiro, a “Porto Alegre-Capão da Canoa” (150 Km); chegou em 4º lugar numa prova realizada em maio na cidade de Piriápolis (URU) e foi 2º lugar no “II Circuito da Pedra Redonda” em agosto.

 

Vitória em uma etapa do GP Getúlio Vargas

 

Vencedor do GP Getúlio Vargas - 1951




      
Sua consagração em nível nacional veio quando venceu o “II G.P. Getúlio Vargas”, prova de 2.136 Km. com saída e chegada na cidade de São Paulo, passando por Minas Gerais e Rio de Janeiro,
entre os dias 11 e 15 de novembro, a vitória lhe valeu o título de Campeão Brasileiro de Estradas, que antes pertencia à seu irmão Catharino..

 

I G.P. Cidade de Porto Alegre - 1952
Fonte: gauchazh.clicrbs.com.br

 

I Circuito do Alto Taquari - 1952
Fonte:carrosantigos.wordpress.com

     




Em 1952 a ARVO lançou o 1º Campeonato Gaúcho de Automobilismo e a numeração dos carros passou a ser fixa durante o ano todo, Júlio escolheu o nº 6. O campeonato começou com o “Circuito Praias do Atlântico” e Júlio com um 5º lugar; foi 2º no “I Circuito do Litoral” em (abril); venceu uma prova de Quilômetro Lançado em junho e também venceu o “I G.P. Cidade de Porto Alegre” no circuito dos Farrapos (julho); em setembro no “III Circuito Parque Farroupilha” chegou em 3º lugar na 2ª prova do programa, para carros Citroën.
No "I Circuito do Alto Taquari" (outubro) de Encantado a Cachoeira do Sul (ida e volta), não se classificou; e chegou em 3º lugar no “II Circuito da Boa Vizinhança”, ultima prova do ano (dezembro).
O “Jornal do Dia” de 11 de setembro trazia a manchete: “Os irmãos Andreatta abandonarão o automobilismo”, sem dar detalhes. Felizmente esse fato não se concretizou.

Circuito Parque Farroupilha - 1952
Fonte: “Jornal do Dia” (30/09)

Fonte: “Jornal do Dia” de 11 de setembro de 1952

1953: o Grêmio Football Portoalegrense fundou seu Departamento de Automobilismo e Júlio fazia parte da diretoria. Nas competições Júlio chegou em 3º lugar na “I Prova Antoninho Burlamaqui”, o mesmo “Circuito Praias do Atlântico” rebatizado com esse nome em homenagem ao piloto falecido na prova do ano anterior; chegou em 4º lugar no “II Circuito Encosta da Serra”. Em junho a ARVO foi extinta e em seu lugar foi fundado o Automóvel Clube do Rio Grande do Sul, dez dias antes de ser extinta, em 7 de junho, a ARVO realizou o “IV Circuito Parque Farroupilha” onde Júlio e vários outros pilotos consagrados da categoria Força Livre participaram na prova para carros até 2.200cc, novamente deve ter participado com Citroën, mas não logrou classificação.
Seus outros resultados em 1953:
2º lugar com Ford V8 nº 6 no “I Circuito do Fumo” em Sta. Cruz do Sul;
3º lugar no “I Circuito Automobilístico de Lages” em Sta. Catarina
2º lugar no “IV Circuito da Pedra Redonda”

Em 1954 Júlio, seguindo uma paixão antiga por cavalos, comprou um puro-sangue iniciando uma nova fase em sua vida, nas corridas de automóvel começou com um 5º lugar na “II Prova Antoninho Burlamaqui”, depois vieram:
Abandono no “II Circuito Festa da Uva”, na Vila Charlau;
Abandono, quando era líder, no “III Circuito Encosta da Serra” por defeito na bomba de alimentação;
4º lugar no “Gran Premio Ciudad Melo” (URU);
1º lugar na prova para turismo preparado de qualquer cilindrada no “Quilômetro Lançado” na Av. Farrapos em POA.
3º lugar no “I Circuito Cidade Passo Fundo”;
3º lugar na prova em Bagé do “I Torneio Quadrangular Brasil - Uruguai” no final do ano.
Todas com carretera Ford V8.

Em 1955 Júlio começou com vitória na inauguração do Autódromo de Rivera (URU) (janeiro); depois vieram três 3º lugares consecutivos: “IV Circuito Encosta da Serra” e “III Prova Antoninho Burlamaqui” (fevereiro); “V Circuito da Pedra Redonda, que fazia parte do “I Torneio Quadrangular Brasil - Uruguai” (abril); e venceu o “VI Circuito da Pedra Redonda” por meia roda sobre seu irmão Catharino (junho).
2º lugar no “VII Circuito da Pedra Redonda” (agosto), prova realizada em homenagem à José Rimoli, presidente do ACRGS, tragicamente falecido num acidente de automóvel e um dos maiores expoentes do automobilismo gaúcho.

Rivera - 1955

Desfile em Rivera (URU)

Venceu a prova em Rivera (URU) pelo “I Torneio Quadrangular Brasil - Uruguai” (outubro) e chegou em 2º lugar no “V Circuito Encosta da Serra” (novembro), prova que encerrou o “IV Campeonato Gaúcho de Velocidade”, em que ficou com o 4º posto.
Júlio era proprietário de cavalos de corrida vencedores: Baqueano, Rambla, Alegoria e outros, mas cuidados por um criador, até que em agosto de 55 foi concedido o registro do “Stud Galgos Brancos”, em sociedade com o irmão, passando seu haras a criador também.

1956: Júlio chegou em 4º lugar nas provas: “IV Prova Antoninho Burlamaqui” (fevereiro) e “IV Circuito Encosta da Serra” (abril).
No “I Circuito Tapes-Camaquã” (maio), passou aquele que dizia ter sido seu maior susto da carreira, sua carretera desgarrou e só foi parar numa valeta, o que o salvou de capotar, possibilitando sua volta à corrida onde ainda chegou em 3º lugar. Ele nunca capotou em toda sua carreira.
Depois, ainda em 1956, vieram:
2º lugar na “Prova Cidade de Pelotas”;
4º lugar na “III Prova Alto Taquari”;
3º lugar no Quilometro Lançado, na Av. Farrapos.
Nesse ano foi vice-campeão na categoria Força Livre (carreteras).
Em outubro saiu a notícia que seu cavalo “Rambla”, maior vencedor de seu plantel, passaria a ser reprodutor.

Diário de Notícias - 07/1957

1957: começou vencendo a “V Prova Antoninho Burlamaqui” (janeiro), além de marcar novo recorde de velocidade: 144,860 Km/h;
No “Circuito da Vindima”, a 2ª prova do Campeonato, Júlio e Catharino não se inscreveram para participar do “GP de Pelotas”, importante prova de turfe. Por essa época já tinham novos cavalos vencedores
2º lugar no “VII Circuito Encosta da Serra” (maio);
2º lugar no “VIII Circuito Pedra Redonda” (G.P. Porto Alegre) (julho);
3º lugar no “II Circuito de Pelotas” (agosto);
3º lugar na “II Mil Milhas Brasileiras” em Interlagos correndo em dupla com Dirceu Oliveira (novembro);
1º lugar no “Circuito da Zona Sul” (Tapes-Camaquã) (dezembro).
No campeonato de 1957 havia três pilotos com chance: Júlio Andreatta (34 pontos), Aristides Bertuol e Diogo Ellwanger (33 pontos cada) e teria sua ultima prova em 12 de outubro como parte das comemorações do Centenário de Passo Fundo, mas estando as carreteras alinhadas começou a chover e a largada foi suspensa, alguns pilotos retiraram então suas carreteras do grid alegando falta de segurança, o publico passou a chamá-los de “mascarados”. E por causa de falta de segurança e insultos do público não foi possível realizar a prova que foi transferida para o dia 2 de fevereiro do ano seguinte. No jornal “Diário de Notícias” de 26 de janeiro de 1958 saiu a notícia:
“...Júlio Andreatta mostrava desejos de abandonar o automobilismo desportivo. Segundo o Galgo Branco é por demais difícil conciliar suas atividades de comerciante com a de volante, pois sempre o serviço é que arcava com os prejuízos. Assim resolvendo de uma vez por toda o problema, Júlio vendeu o seu carro de corridas para Nativo Camozzato, que assim passa a ter um dos melhores veículos de nosso estado. Desconhece-se o valor da transação. Acreditam alguns amigos de Júlio que este deve ter solicitado no mínimo 500 mil cruzeiros”.
No dia remarcado apenas cinco pilotos se apresentaram e Júlio não participou conforme noticiado no jornal “Diário de Notícias” de 2 de fevereiro de 1958:
“...que o famoso “Galgo Branco” não estará presente, siquer como assistente da prova. A primeira razão é que o seu carro, de numero 6, foi recentemente vendido à Nativo Camozzato. A segunda é que os irmãos Andreatta sentiram-se agastados com as desprimorosas considerações feitas à eles por alguns maus desportistas de Passo Fundo... A reportagem apurou que Júlio prefere perder sua enorme chance de levantar o campeonato, a participar da prova de Passo Fundo.”
VIII Circuito Pedra Redonda - 071957 Irmãos Andreatta ladeando Juan Galvez - 57 Vencedor do Circuito Zona Sul - 1957

Em 1958 só obteve um 3º lugar no “I 500 Quilômetros de Porto Alegre” correndo em dupla com Diogo Ellwanger.
Em 1959 não há registros de sua participação em corridas, dedicou-se mais aos cavalos.
Em 1960 classificou-se em três provas:
3º lugar na “VII Prova Antoninho Burlamaqui” com Ford nº 6 (fevereiro);
1º lugar no “III Circuito Cidade de Pelotas” com Ford nº 2 (agosto);
6º lugar no “500 Quilômetros de Porto Alegre”, fazendo dupla com Haroldo Vaz Lobo, piloto do Paraná, com Ford nº 6 (outubro);

Vistoria na Pça. Charle Miller para V Mil Milhas Brasileiras
Fonte: http://ruiamaraljr.blogspot.com.br

Participou da “V Mil Milhas Brasileiras” ainda em 1960 ao lado e no carro de Haroldo Vaz Lobo (do Paraná), Ford V8 1940, motor com equipamento Edelbrock, de nº 60. Durante a madrugada, quebrou a caixa de câmbio, mas mesmo assim terminaram a prova.

Em 1961 classificou-se em 5º lugar naquela que foi sua ultima participação em corridas, “VIII Prova Antoninho Burlamaqui” (fevereiro), prova realizada entre Porto Alegre e Tramandaí. Encerrou sua carreira automobilística 5 meses antes de completar 44 anos de idade.
Júlio retirou-se das competições para dedicar-se às suas duas outras paixões: o Clube Gondoleiros (clube social e recreativo, com piscinas, atividades esportivas, como judô, hidroginástica, natação, academia e quadra de futebol society), e a criação de cavalos puro-sangue em seu Haras na cidade de Santo Antônio da Patrulha na região metropolitana de Porto Alegre.
Em 15 de abril de 1966 saiu no “Jornal do Dia” na seção de Turfe:
“Conceder matrícula de proprietário ao “Stud Old Parr”, autorizando o uso da jaqueta “Encarnado, cinto e braçadeira azuis”, conforme comunicação do sócio Júlio Andreatta”.
Passou a dedicar-se exclusivamente ao Haras, e seus cavalos continuaram vencendo páreos diversos, mas deu todo apoio e incentivo ao seu filho em 1963 quando este resolveu defender as cores da Scuderia Galgos Brancos nas pistas. Depois, Luiz Fernando e seu filho Júlio tornaram-se os guardiões da memória da escuderia. Veja aqui: https://youtu.be/TclnDwQnqXE, um vídeo onde o neto, Júlio também, explica o porque das cores da escuderia.
Júlio veio a falecer em 19 de agosto de 1981 logo após completar 64 anos. Faleceu de problemas cardíacos deixando marcado seu nome na história do automobilismo gaúcho e brasileiro com uma brilhante carreira.
Sempre dizia enquanto correu de carreteras:
“- Gosto de correr na ponta, pois quem sai na frente bebe água limpa”.
 

Exceto onde indicado as fotos foram "emprestadas" dos livros:
"Automobilismo no tempo da carreteras" de Paulo Renner e Luiz F. Andreatta
"Automobilismo Gaucho - Levantando Poeira" de Gilberto Menegaz
 

 

 

  
VOLTAR AO TOPO DA PÁGINA