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Página acrescentada em 12 de novembro de 2025.
Juvenal Hermes Martini, ou Juvenal Martini, como ficou conhecido nas pistas nas décadas de 60 e 70, nasceu em Garibaldi (RS), em 02 de janeiro de 1940. No final de sua adolescência a família se mudou para Caxias do Sul, cidade onde desenvolveu toda sua veia esportiva: automobilismo e futebol.
Martini iniciou sua carreira de piloto em Caxias do Sul, correndo em
uma prova realizada nas ruas da cidade no dia 16 de julho de 1961,
aos 21 anos de idade, participando com um DKW que recebeu o numero
19. Não foi bem, abandonou.
>>> Em 1962 passou a pilotar um Simca Chambord fazendo dupla com o amigo Walter Dal Zotto, que também havia começado sua carreira com DKW em 1960.
A primeira prova da dupla no Simca
foi em 6 de maio na prova "12 Horas de Porto Alegre", resultado
mediano, 11º lugar. Em julho venceram a prova "6 Horas de Pelotas" e em dezembro participaram da primeira "500 Milhas de Porto Alegre" onde chegaram em 4º lugar na geral e em 3º na T+1.6, a dupla Haroldo e Aldo Costa venceu na geral pilotando um FNM/JK, ficando em segundo a dupla paulista Jayme Silva e Fernando "Toco" Martins com Simca, em terceiro ficou a dupla Christian Heins e Luiz A. Greco' que acabaram desclassificados depois da prova, com isso Juvenal e Dal Zotto ficaram com o 3º lugar. Eles tinham, em algumas fases da parceria, dois Simca's, assim a parte mecânica era intercambiável, os componentes passavam de um carro para o outro. Eram mantidos sempre prontos e preparados. Em 23 de junho de 1963 começaram o ano com aquela que viria a ser a grande vitória da dupla, a "II 12 Horas de Porto Alegre", com direto a festa e desfile nas ruas de Caxias do Sul em seu retorno à cidade, a comunidade caxiense os transformou em heróis locais, com direito a carreata em carro aberto.
Logo em seguida, na prova "6 Horas de Pelotas" foram 3º lugar, Nessa prova choveu muito e até o jornal publicou: "... apesar do mau tempo, em pista embarrada, realizou-se... ". Em função de uma promessa feita pelo parceiro Dal Zotto, que ficou sem participar de corridas por algum tempo, Juvenal passou a correr em dupla com pilotos conhecidos em provas de longa duração, assim, correu, e venceu, o "500 Quilômetros de Lajes" (SC) de 1963 com o piloto lageano Plínio Luersen, que tinha o Simca 7 mas que na corrida usava toda a mecânica do 77.
Para fechar o ano, ele e
Dal Zotto
foram disputar em São Paulo a
prova "I 1600 Quilômetros de Interlagos" em novembro/63, onde com o
numeral 63 no Simca chegaram em 28º lugar. Em 1964 fez uma corrida, "6 Horas de Lajes" (SC) com Mario Nelson Silva, mas foram desclassificados por se retirar antes da vistoria.
Em 1965 não correu, nesse ano ele se casou (aos 25 anos) com Mercedes Clementina Ponzi, o edital no jornal era do dia 27 de dezembro, então devem ter se casado em 1966. Tiveram uma filha em 1973, Elisa, que faleceu muito nova (16 anos) em 1989.
Em 1966 fez duas corridas com o parceiro Dal Zotto: "12 Horas de Lajes" (SC) e 6 Horas de Passo Fundo (RS). Depois, em 1967 fez duas provas com o piloto de Encantado (SC), Edécio Cé: "6 Horas de Lajes" (SC) e "6 Horas de Joaçaba" (SC) e continuou em 1968, com mais duas parcerias com Edécio Cé: "3 Horas de Joinville" e "500 Quilômetros de Porto Alegre", corrido no circuito da Pedra Redonda.
A prova seguinte voltou a fazer dupla com Dal Zotto na prova "300 Quilômetros de Passo Fundo" (RS) e com vitória, depois só em dezembro participaram da "III 12 Horas de Porto Alegre" com um modesto 12º lugar. Martini ainda participou com o
Simca nº 77, em Curitiba (PR), da "Prova Governador Paulo Pimentel"
(23/03/1969), no autódromo de Pinhais. Sua ultima corrida com o
Simca. Sua ultima participação foi na prova "IV 12 Horas de Porto Alegre" (RS) de 1971, em Tarumã, correu em parceria e no carro Opala de Pedro Carneiro Pereira e Ismael Chaves Barcellos. Apesar de um trio de pilotos excelentes, o carro não resistiu e tiveram que abandonar, mas enquanto correu era o único carro que conseguia acompanhar o Opala de Pedro Victor Delamare, que para aquela prova formou um trio com Carlos Alberto Quartin de Moraes, conhecido como "Cacó", professor em sua escola de pilotagem, e o gaúcho José Luiz de Marchi, o “Zaíco”, que foram os vencedores da prova. Depois dessa prova Juvenal parou com o automobilismo. Além de cuidar de sua vida profissional, como gostava de futebol, e do time Soc. Esportiva e Recreativa Caxias do Sul (S.E.R. Caxias do Sul) passou a se dedicar ao time, exerceu várias funções, chegando a diretor, vice-presidente e a presidente em três ocasiões: 1985, 1992 e 1993. Casado com Mercedes Clementina Ponzi, Juvenal faleceu em 22 de janeiro de 2018 aos 78 anos de idade.
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