Uma visão dos nossos históricos anos sessenta e um pouco antes

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Pilotos:
Agnaldo de Goes Aldo Costa Alfredo Santilli Amauri Mesquita Antonio C. Aguiar Arlindo Aguiar Aroldo Louzada Bica Votnamis
Bird Clemente Bob Sharp Breno Fornari Caetano Damiani Camillo Christofaro Carlos Sgarbi Catharino Andreatta Celso L. Barberis
Christian Bino Heins Ciro Cayres Domingos Papaleo Eduardo Celidonio Emerson Fittipaldi Emilio Zambelo Ênio Garcia Eugênio Martins
Francisco Lameirão Fritz D'Orey Graziela Fernandes Haroldo Vaz Lobo Henrique Casini Jan Balder Jaime Pistili Jayme Silva
José Tôco Martins Júlio Andreatta Luiz A. Margarido Luiz Carlos Valente Luiz Pereira Bueno Luiz Valente Marinho Nicola Papaleo
Nilo de Barros Vinhaes Norman Casari Orlando Menegaz Nastromagario Pedro C. Pereira Piero Gancia Raphael Gargiulo Ricardo Rodrigues de Moraes
Roberto Gallucci Roberto Gomez Salvador Cianciaruso Toninho Martins Victorio Azzalin Vitório Andreatta Waldemar Santilli Zoroastro Avon
Preparadores e/ou construtores:
Anísio Campos Jorge Lettry Miguel Crispim Nelson Brizzi Toni Bianco Victor Losacco    
Pioneiros:
Ângelo Juliano Benedicto Lopes Chico Landi Chico Marques Gino Bianco Hermano da Silva Ramos Irineu Correa João R. Parkinson
Manuel de Teffé Nascimento Junior Norberto Jung Sylvio A. Penteado Villafranca Raio Negro    

 

Página acrescentada em 15 de junho 2006  -  Atualizado em dezembro de 2020

Fritz D'Orey
(Frederico José Carlos Themudo D’Orey)
por Paulo Roberto Peralta

1958 2019

Nasceu em São Paulo no dia 25 de março de 1938, filho de imigrantes portugueses, descendentes de alemães. Cresceu no bairro Jardim Europa e ganhou o apelido de Fritz devido à sua ascendência germânica, fez seus estudos no Colégio São Luiz. Seu pai era empresário do ramo de importações: barcos, navios e carros, detinha a exclusividade de importação dos carros Packard, Hudson e Renault para a América do Sul, sua loja, que tinha filiais em várias grandes cidades chamava-se Auto-Geral e em São Paulo ficava na Rua Barão de Campinas. Foi nesse ambiente que Fritz viveu sua juventude e como não podia ser diferente apaixonou-se por carros e passou a freqüentar o Autódromo de Interlagos.
“- Eu sempre fui muito ligado a automóveis e o mundo era diferente, eu com 14 anos roubava o carro de minha irmã e ia para Interlagos, todo mundo ia aos sábados, Interlagos era aberto.” (Por telefone em 2006)

Diz que sua primeira corrida foi aos 17 anos a bordo de um Jaguar XK, nos EUA.
“- Posso dizer que a primeira vez que corri foi quando fui para os EUA para me formar em Economia, na Universidade da Pensilvânia. Naquele tempo comprei um Jaguar D, de competição. Estudante, com pouco dinheiro a meu dispor, o carro era uma bombinha de segunda mão. Ainda assim me meti em três corridas amadoras e ganhei muita experiência.” (JB - 5/10/58)

Seus pais sabiam de sua paixão, mas sabendo dos riscos não o apoiaram, mas também não o impediram de aos 19 anos estrear numa competição oficial em Interlagos.
"- Porque era um perigo mortal. Morria alguém todo final-de-semana nas pistas, e claro, não havia nada de guard-rails, santo-antonio, nem cinto de segurança usávamos.!"
.
Relembra Fritz.
Correu com um Porsche que foi comprado de Christian Heins e que havia sido trazido ao Brasil pelo piloto alemão Hans Stuck. Venceu, e aí não parou mais.

Com esse Porsche participou de mais uma prova, e na “II Mil Milhas Brasileiras”, ainda em 1957, participou em dupla com Luciano Bonini a bordo da carretera deste, a Ford nº 30, não concluíram a prova por quebra mecânica.

Em 1958 com sua Porsche foi ao Rio de Janeiro, disputar no Circuito da Quinta da Boa Vista a “Prova Prefeitura do Rio de Janeiro” e chegando em 2º lugar, atrás apenas de Arthur Souza Costa, que era o marido da popular cantora Emilinha Borba.

1957 - I Mil Milhas Brasileiras
Atrás carro nº 53 de Luiz Valente e o nº 4 de Bertuol (RS)
1957- III Prova Cinquentenario do ACB
Com Porsche 550RS
1958 - Com Camillo Christofaro e Celso Lara Barberis na loja de Ângelo Juliano

Em 1958, já com 20 anos comprou o carro com que se consagrou no automobilismo brasileiro, a Ferrari/Corvette 1951, Mecânica Nacional, de Celso Lara Barberis, que Chico Landi havia ganho de Getulio Vargas. Passou a correr pela Equipe Tubularte de José Gimenes Lopes e Chico Landi. Estreou o carro na "Prova Cronica Esportiva" em fevereiro. Depois participou com o Porsche 550Rs de duas corridas no Rio de Janeiro. com boas classificações.
No mês de maio aconteceu o "I Torneio Sul-Americano" em Interlagos. Com a Ferrari/Corvette Fritz não largou bem, mas já na segunda volta galgou posições e a partir dai travou uma intensa batalha com Camillo Christofaro pela liderança, que acabou por vencer.

1958 - Prova Crônica Esportiva Paulista
Ao volante da Ferrari/Corvette
1958 - Torneio Sulamericano - Ferrari/Corvette
Disputa com Camillo Christofaro
1958 - Troféu 500 Km

Próxima prova foi o "GP Cinqüentenário da Imigração Japonesa" onde seu carro não largou, ficou no grid e teve que ser empurrado para sair, numa louca corrida de recuperação ainda conseguiu o 2º lugar, perdendo apenas para Luiz Américo Margarido.

Ai chegou a segunda edição do "500 Quilômetros de Interlagos". Com aquele carro (Ferrari/Corvette) Celso havia vencido a primeira edição e Fritz venceu a segunda edição numa disputa com Camillo Christofaro (2º) e Celso Lara Barberis (3º), que era seu ídolo desde que começou a se interessar por automobilismo.

Ele conta que um dia ao sair para a prova seu pai, que não aprovava suas corridas, lhe disse:
“- Corre devagar meu filho" - Ele queria dizer: corre com cuidado, e tinha razão, naquela época era muito fácil morrer nas corridas, todo fim de semana morria alguém, nem cinto se segurança havia, se você, por exemplo, sofria um solavanco no carro precisava segurar muito forte no volante para não ser “cuspido” para fora do carro.  
(provavelmente o 500 Quilômetros, ele morava na região da Av. Nove de Julho com Av. São Gabriel e a equipe passava por lá para pegá-lo para ir a Interlagos)

1958 - GP Cinqüentenário da Imigração Japonesa
Carro ficou na largada
Cinqüentenário da Imigração Japonesa
Carro sendo empurrado
1958 - Circuito da Barra da Tijuca
Alinhando o carro
1958 - Mil Milhas Brasileiras
Com "Bira" (Lauro Bezerra)
VW/Porsche

Na prova seguinte, a inauguração do “Circuito da Barra da Tijuca” ele vinha liderando com folga, mas uma parada nos boxes para pequenos reparos tirou-lhe a chance de vencer, foi 2º lugar, mas fez a melhor volta da prova. Por essa época os jornais o chamavam de “Mestre Louco”.
"- ...na prova do Cinquentenário da Imigração Japonesa sai com dois minutos de atraso mas ainda consegui um 2º lugar. Tive a sorte de vencer o 500 Quilômetros de Interlagos e agora tirei 2º na Barra" - Jornal do Brasil

Participou da “III Mil Milhas Brasileiras” em 1958, pilotando o Volks/Porsche do piloto “Bira” (Lauro Bezerra Filho), e disputando com carreteras com mais que o dobro de cilindrada e potencia terminaram em 9º lugar, e isso em virtude da bateria ter caído e o pára-brisa ter quebrado.
“-...aí era pedrisco no rosto o tempo todo que a gente ficava atrás de outro carro
.

1958 - Torneio Triangular Sulamericano

A prova seguinte foi a primeira etapa do “Torneio Triangular Sulamericano” em Interlagos, prova que contou com 11 pilotos, brasileiros, argentinos e uruguaios. Liderou a prova até o inicio da 9ª volta quando teve um pneu estourado, então precisou percorrer quase a pista toda (a antiga, de 8 km) para parar nos boxes e fazer a troca, ainda assim chegou em 4º lugar, e na tentativa de recuperar alguma das posições perdidas fez a melhor volta da prova, o que valia 1 ponto extra no Torneio.}
Ao
terminar a prova ele desceu do carro aos berros dizendo impropérios contra o fabricante e jurando nunca mais na vida usar pneus da marca (Pirelli).

1958 - II Circuito da Barra da Tijuca Festejado em triunfo por Henrique Casini e Francisco Perdigão

Em seguida fez sua última prova em solo brasileiro, o “II Circuito da Barra da Tijuca”, em 1958, quando venceu novamente, desta vez a bordo de uma Ferrari 750 Monza 3.0 da categoria esporte, carro cedido por José Gimenes Lopes da Tubularte.

Depois dessa prova, já em 1959, foi ao Uruguai e Argentina participar das etapas seguintes do “Torneio Triangular Sul-Americano”. Na prova de Buenos Aires lá estava Juan Manuel Fangio, já penta-campeão mundial de F1, que havia parado de correr no ano anterior observando. Fritz liderava a prova até que faltando 9 voltas quebrou o eixo de seu carro, mas sua atuação chamou a atenção de Fangio que o convidou a participar da equipe de F1 que estava montando para correr na Europa, era a “Scuderia Centro-Sud” com patrocino da “BP” (British Petroleum) e que teria 1 piloto argentino, 1 uruguaio e 1 brasileiro: Fritz. Dos três, o único a correr foi Fritz, os outros não passaram dos treinos e testes.
"- Eu cheguei em casa e disse ao meu pai que ia correr de Fórmula 1. Ele falou que eu estava louco, que toda hora morria alguém lá. Mas eu sabia que tinha de ir. Em dois meses, estava embarcando para a Itália com o Fangio."

Na Europa, em 1959, com 21 anos e hospedado em Modena no “Albergo Real-Fini” onde ficavam hospedados vários pilotos, passou os três primeiros meses, antes de iniciarem as corridas, com Fangio absorvendo conhecimentos daquele que era uma verdadeira lenda viva do automobilismo mundial. Foi uma carreira vitoriosa e meteórica a sua, em 2 anos já estava na Europa, fato inédito na época.

1959 - Ferrari 250GT

Comprou uma Ferrari 250 GT e com ela participou do “Grande Premio da Loteria” em Monza, sua primeira prova na Europa, chegando em 7º lugar.

Na semana seguinte estreava na F1: “Grande Premio da França”, disputado em Reims, usando uma “velhusca” Maserati 250F, terminou em 10º lugar. Esse carro, com 3 anos de uso, anteriormente já havia sido pilotada por um piloto brasileiro, Hermano “Nano” da Silva Ramos.
Nos anos 50 a participação brasileira na F1 se resumiu a apenas 4 pilotos: Chico Landi, Gino Bianco, Hermano da Silva Ramos e Fritz D’Orey.

Próximo final de semana participou de uma prova de Subida de montanha em Trento-Bondone, na Itália, com sua Ferrari e conseguiu o 2º lugar.

Mais uma semana e já estava participando de outra prova da F1, dessa vez o Grande Premio da Inglaterra, disputado em Aintree, teve um acidente com a Maserati 250F na volta 57 e abandonou, ficando em 15º lugar.

1959 - French Grand Prix F1 - Reims
Maserati 250F
1958 - Subida de montanha
Trento-Bondone - Ferrari 250 GT
XIV R.A.C. British Grand Prix F1 - Aintree - Abandono por acidente
Maserati 250F

Na prova seguinte, convidado por seu amigo Jean Behra, o GP de Berlim, na Alemanha, guiando um Porsche 1500RS da fabrica na categoria esporte, acidentou-se devido as fortes chuvas e não concluiu a prova, seu amigo Jean não teve a mesma sorte, também se acidentou mas faleceu.

Nos dois finais de semana seguintes participou de provas de subida de montanha e chegou em 2º com sua Ferrari e em 3º com um Fiat/Stanguellini.

A partir de então fez algumas corridas de Fórmula Junior com um Fiat/Stanguellini estreando com uma vitória na corrida de Messina, na Itália, corrida que teve outro brasileiro participando, Christian Heins, que chegou em 2º lugar, a primeira dobradinha brasileira numa prova internacional.
Na prova “Inter Europa”, em Monza no mês de setembro, participou com sua Ferrari e apesar de não terminar ficou com o 14º lugar.

1959 - US Grand Prix F1 - Sebring - Boxes

1959 - US Grand Prix F1 - Saida

No final de 1959, com pouco mais de 21 anos, seguiu para Sebring, EUA, para participar de uma prova de F-Jr, aonde chegou em segundo, e também do I GP dos EUA de F1, mas agora pela equipe Camodari International pilotando um carro Tec-Mec (Maserati), na sétima volta Fritz abandonou com um vazamento de óleo.
Essa prova acabou sendo sua última participação na F1.
"- Eu corri com uma Maserati Tec-Mec que era mais leve do que os outros carros, então era muito rápida, só que completamente instável. Lembro que larguei bem, estava no ritmo dos carros da Ferrari, mas quando chegava na reta o carro entrava em zigue-zague. Eu pensei: ‘vou morrer nisso aqui’. Deu seis voltas e eu inventei um vazamento de óleo só para estacionar o carro nos boxes. Não dava pra guiar”

Ano seguinte (1960), já aos 22 anos, iniciou sua temporada em Sebring, EUA, participando da “12 Horas de Sebring” numa Ferrari 250GT SWB em dupla com Willian Sturtgis, chegaram em 6º lugar na geral e em 4º na categoria Esporte abaixo de 3.0. Foi o primeiro piloto brasileiro a participar desta prova.

Convidado a correr pela equipe Sereníssima, de Giovanni Volpi, uma espécie de equipe 2 da Ferrari, logo estava inscrito para disputar a 28º Edição das tradicionais “24 Horas de Le Mans” dividindo uma Ferrari 250 GT SWB com Carlo Maria Abate e Gianni Balzarini, mas nos treinos Fritz se acidentou:
“- Foi no meio da reta, antes da Maison Blanche, meu carro foi fechado por Walt Hansgen num Jaguar e saiu da pista a uns 270 km/h, bateu numa árvore de lado partindo-se ao meio e eu fiquei jogado no meio do mato, ao lado da pista. Por conta disso passei 8 meses internado num hospital e minha carreira acabou.” (Por telefone em 2006)

1960 - Sebring 12 Hours
Ferrari 250 GT SWB
1960 - 28èmes Grand Prix d`Endurance les 24 Heures du Mans
Acidente nos treinos
1960 - O carro visto pelo outro lado
Ferrari 250 GT SWB

É interessante que vários jornais ao redor do mundo chegaram mesmo a noticiar sua morte. Sofreu traumatismo craniano e os médicos, após sua demorada recuperação, o aconselharam a não viajar de avião, então ficou morando em Paris por dois anos onde trabalhou como fotógrafo e casou-se com a filha do embaixador da Suécia, Fillippa Kumlin, que conheceu realizando um trabalho fotográfico.
Depois de voltar casado ao Brasil em 1962, foi trabalhar na empresa do pai em São Paulo, quando nasceu seu primeiro filho em 30 de outubro.
"- O ex-campeão de corridas de automóvel, Fritz D'Orey, que há uma mês e dois dias não via o filho Frederico Guilherme, de nove meses, localizou-o, finalmente a 140 quilômetros de Estocolmo, na casa de campo de seu sogro, Sr. Ragner Kumlin. Embaixador da Suécia na França, e a quem ele acusou de rapto e sequestro da criança.
Feitas as pazes com a família Kumlin, Fritz D'Orey, que é brasileiro, bem como seu filho, está voltando a Paris com a esposa, Fillippa, de automóvel numa  segunda lua de mel. A criança ficou em Estocolmo com os avós, mas deverá vir para a companhia dos pais dentro de mais alguns dias. Fritz D'Orey resolveu fixar residencia em Paris, satisfazendo, assim, o desejo de Fillippa, que não se dera bem em São Paulo."
- Jornal do Brasil (13/08/1963)
Depois voltou a São Paulo e ficou na empresa até seu pai falecer, em seguida, em 1970 fechou a empresa e mudou-se para o Rio de Janeiro em 1971 onde abriu uma construtora em 1975.

2019 - Fritz em Cascais (Portugal)

Sua ultima participação no automobilismo aconteceu em 1986 quando foi nomeado interventor na CBA por Manoel Torino presidente do CND em substituição à Piero Gancia que havia sido eleito e teve sua eleição contestada na justiça. Sua gestão foi rápida, durou menos que um ano, devolveu a presidência à Piero em fevereiro de 1987.

Depois que se aposentou morou uma temporada em Paris (1996 à 2001) retornou ao Brasil e foi morar em Copacabana no Rio de Janeiro. Foi casado três vezes e tem cinco filhos, morou em Ipanema por muito tempo e atualmente mora em Portugal.

Fritz d'Orey faleceu em 31 de agosto de 2020 aos 82 anos de idade, em Cascais (Portugal) cidade onde vivia, vitima de um câncer com o qual lutava há algum tempo.


Clique aqui
e assista uma prova de subida de montanha (de dentro do carro) de que Fritz D'Orey participou, em 6 de setembro de 2014 com uma Ferrari, já com 76 anos de idade


Participações em provas


??/06/1957 - 15 Voltas de Interlagos para Estreantes - Interlagos/SP - Porsche 550RS 1.498cc -
1º Lugar
23/06/1957 - III Prova Cinqüentenário do ACB - Interlagos/SP - Porsche 550RS 1.498cc nº 9 - 5º Lugar
25/08/1957 - IV Prova Cinquentenário ACB - Interlagos/SP - Porsche 550RS 1.498cc nº 9 - 2º Lugar
23/11/1957 - II Mil Milhas Brasileiras - Interlagos/SP - Carretera Ford 3.800cc nº 30 - Com Luciano Bonini - TFL - AB
23/02/1958 - Prova Crônica Esportiva - Interlagos/SP - Ferrari/Corvette 4.500cc nº 7 - 3º na geral e 1º na MN
13/04/1958 - I Prova Pref. da Cidade do Rio de Janeiro - Circuito da Quinta da Boa Vista/RJ - Porsche 550RS 1.498cc nº ? SP - 3º Lugar

11/05/1958 - Prova Prefeito do Rio de Janeiro - Circuito da Quinta da Boa Vista/RJ - Porsche 550RS 1.498cc nº ? SP - 2º Lugar
20/05/1958 - I Torneio Sul-Americano - Interlagos/SP:- Ferrari/Corvette 4.500cc nº 7 - MN - 1º Lugar
23/06/1958 - I GP Cinqüentenário da Imigração Japonesa - Interlagos/SP - Ferrari/Corvette 4.500cc nº 7 - MN - 2º Lugar
07/09/1958 - II 500 Quilômetros de Interlagos/SP - Ferrari/Corvette 4.500cc nº 7 -
MN - 1º Lugar
28/09/1958 - Inauguração Circuito da Barra da Tijuca - Barra da Tijuca/RJ - Ferrari/Corvette 4.500cc nº 7 - MN - 2º Lugar
22/11/1958 - III Mil Milhas Brasileiras - Interlagos/SP - VW/Porsche 1.498cc nº 16 - Com "Bira" (Lauro Bezerra) -
TFL - 9º Lugar
30/11/1958 - I Torneio Triangular Sul-Americano - Interlagos/SP - Ferrari/Corvette 4.500cc nº 7 - MC - 4º Lugar (pneu furado)
07/12/1958 - II Circuito da Barra da Tijuca - Barra da Tijuca/RJ - Ferrari 750 Monza 2.999cc nº 36 - SP -
1º Lugar
22/02/1959 - I Torneio Triangular Sulamericano - Motevideo/Uruguai - Autodr. de “El Pinar - Ferrari/Corvette 4.500cc nº 7 - MC - ND
01/03/1959 - I Torneio Triangular Sul-Americano - Buenos Aires/ARG - Autodr. Municipal - Ferrari/Corvette 4.500cc nº 7 -
MC - AB
28/06/1959 - 1° GP della Lotteria di Monza - Autodromo Nazionale di Monza/Itália - Ferrari 250 GT 2.953cc nº 33 - GT+2.6 - 7º Lugar
11/07/1959 - Subida de montanha - Trento-Bondone - Trento-Bondone/Itália - Ferrari 250 GT - 2.953cc nº 278 -
GT+2.6 - 2º Lugar
05/07/1959 - French Grand Prix F1 - Reims/ France - Maserati 250F 2.494cc nº 38 - F1 - 10º Lugar (AB)
18/07/1959 - XIV R.A.C. British Grand Prix F1 - Aintree, Liverpool/Great Britain - Maserati 250F 2.494cc nº 40 -
F1 - 15º (AB)
01/08/1959 - GP de Berlim - Avus/ Germany - Porsche 1500RS 1.500cc nº ? - SP-1.5 - AB (Acidente)
08/08/1959 - Subida de montanha - Wurzenpass/Áustria - Ferrari 250 GT 2.953cc nº ? -
GT+2.6 - 2º Lugar
08/08/1959 - Subida de montanha - Wurzenpass/Áustria - Fiat/Stanguellini - ?? - ?? - FJr - 9º Lugar e 4º na categoria
15/08/1959 - Subida de montanha - Gaisberg/ Áustria - Fiat/Stanguellini - ?? - ?? - 3º Lugar
23/08/1959 - I Gran Premio di Messina - Circuito Laghi di Ganzirri, Messina/Italy - Fiat/Stanguellini 1.089cc nº ? - FJr - 1º Lugar
30/08/1959 - Goldenen Nürburgring - Adenau/ Germany - Fiat/Stanguellini 1.089cc nº 5 - FJr - 12º (AB)
06/09/1959 - X Grand Prix de Cadours - Toulouse/ France - Fiat/Stanguellini 1.089cc nº 20 - FJr - 7º Lugar
12/09/1959 - Coppa Inter-Europa - Autodromo Nazionale di Monza/Itália - Ferrari 250 GT 2.953cc nº 69 - GT+2.6 - 14º (AB)
12/12/1959 - GP Sebring - Florida/ USA - Fiat/Stanguellini 1.089cc nº ? - FJr - 2º Lugar
12/12/1959 - US Grand Prix F1 - Sebring/ USA - Tec-Mec 2.794cc nº 15 - F1 - 13º (AB - vazamento de óleo)
26/03/1960 - Sebring 12 Hours - World Sports Car Championship - Florida/USA - Ferrari 250 GT SWB 2.953cc nº 12 - Com William Sturgis - 6º na geral e 4º na SP-3.0
25/06/1960 - 28èmes Grand Prix d`Endurance les 24 Heures du Mans Ferrari 250 GT SWB 2.953cc nº 14 - Com Carlo Maria Abate e Gianni Balzarini - Acidente grave nos treinos


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