Uma visão dos nossos históricos anos sessenta e um pouco antes

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Pilotos:
Agnaldo de Goes Aldo Costa Alfredo Santilli Amauri Mesquita Antonio C. Aguiar Arlindo Aguiar Aroldo Louzada Bica Votnamis
Bird Clemente Bob Sharp Breno Fornari Caetano Damiani Camillo Christofaro Carlos Sgarbi Catharino Andreatta Celso L. Barberis
Christian Bino Heins Ciro Cayres Domingos Papaleo Eduardo Celidonio Emerson Fittipaldi Emilio Zambelo Ênio Garcia Eugênio Martins
Francisco Lameirão Fritz D'Orey Graziela Fernandes Haroldo Vaz Lobo Henrique Casini Jan Balder Jaime Pistili Jayme Silva
José Tôco Martins Júlio Andreatta Luiz A. Margarido Luiz Carlos Valente Luiz Pereira Bueno Luiz Valente Marinho Nicola Papaleo
Nilo de Barros Vinhaes Norman Casari Orlando Menegaz Nastromagario Pedro C. Pereira Piero Gancia Raphael Gargiulo Ricardo Rodrigues de Moraes
Roberto Gallucci Roberto Gomez Salvador Cianciaruso Toninho Martins Victorio Azzalin Vitório Andreatta Waldemar Santilli Zoroastro Avon
Preparadores e/ou construtores:
Anísio Campos Jorge Lettry Miguel Crispim Nelson Brizzi Toni Bianco Victor Losacco    
Pioneiros:
Ângelo Juliano Benedicto Lopes Chico Landi Chico Marques Gino Bianco Hermano da Silva Ramos Irineu Correa João R. Parkinson
Manuel de Teffé Nascimento Junior Norberto Jung Sylvio A. Penteado Villafranca Raio Negro    

 

Página acrescentada em 22 de maio de 2005.  Atualizada novembro de 2020.
 
Luiz Américo Margarido
por Paulo Roberto Peralta

Clique aqui e veja uma entrevista com esse ex-piloto, em 1958
 

2005
Peralta, Margarido, Ademir e o sobrinho Laércio

Nasceu no dia 2 de novembro de 1920 em São Paulo no bairro de Vila Medeiros quando este ainda era um bairro rural e distante do centro, lá passou toda infância e adolescência ajudando o pai na lavoura. Aos 21 anos mudou-se para a casa da irmã, já casada, que morava no centro da cidade perto do Mercado Municipal e foi trabalhar numa transportadora como ajudante, mas logo percebendo que os motoristas ganhavam mais, tratou de tirar carta de habilitação e começou a "choferar" os caminhões. Casou-se com Maria Piedade e tiveram três filhos, duas meninas e um menino. Comprou um táxi e trabalhando diuturnamente logo conseguiu comprar outro, e mais outro, e mais outro e assim montou uma frota, para depois comprar um posto de gasolina localizado no bairro da Bela Vista, o famoso “Bexiga” que passou a ser sua base operacional, seus táxis faziam ponto na Praça da Republica, então o centro nevrálgico de São Paulo, e foi ai que conheceu e criou amizade com o radialista Wilson Fittipaldi, o "Barão". Este, conhecendo suas habilidades ao volante e estando envolvido na organização e realização da primeira “Mil Milhas Brasileiras” em 1956, o incentivou a participar. Margarido então começou a dar umas voltas pela pista, uma vez disputou um pega com o então jovem Eduardo Suplicy.

1956 - Carretera com motor 6 cilindros pronta para a I Mil Milhas

Premiação da Mil Milhas, locução Wilson Fittipaldi

1956 - Carretera já com motor Corvette

1957 - Preparando a Mecânica Nacional para estréia em Interlagos: II Prova Cinqüentenário do A.C.B.

Como foi tomando gosto, comprou uma carretera de Caetano Damiani, um Chevrolet 1930 com motor 6 cilindros 235” de caminhão equipado com 3 carburadores, e logo fez sua estréia em uma prova antes da “Mil Milhas”, foi 3º colocado por causa de uma derrapada quando estava em primeiro, isso já com quase 36 anos de idade, casado e com 3 filhos, morando no bairro de Perdizes. Participou dois meses depois da "I Mil Milhas Brasileiras". Em seguida da “Mil Milhas” percebeu que com uma carretera 6 cilindros não faria frente às equipadas com motor Corvette V8 e depois de poucas provas a levou à oficina de Victor Losacco para trocar o motor por um Corvette V8 e prepará-la para poder disputar de igual com os outros pilotos. Com ela foi vice-campeão no ano seguinte (1957) numa disputa acirrada com Alfredo Santilli. Uma quebra lhe tirou a chance de disputar o titulo, mas estabeleceu novos recordes de volta, tanto para a pista completa como para o anel externo.

1957 - Com amifgos e Caetano Damiani III Prova do Cinquentenário do  A.C.B.  

Largada da III Prova do Cinquentenário do  A.C.B. ao seu lado Caetano Damiani

1957 - Vitória na VI Prova Cinquentenario do A.C.B.

Bela foto de sua carretera na
VI Prova Cinquentenario do A.C.B.

Consagrado na categoria das carreteras (Turismo Força Livre), comprou um chassi monoposto Maserati de José Gimenez Lopes equipado com motor Corvette V8 e mandou prepará-lo na Oficina Lourenço Santinni no Canindé para disputar o primeiro “500 Quilômetros de Interlagos” em 1957 na categoria Mecânica Nacional, mas antes a estreou na prova "II Prova Cinquentenário do A.C.B."., não terminou a prova por problemas mecânicos. Disse ter decidido entrar na categoria Mecânica Nacional por raiva, adversários comentavam que “o taxista” só sabia pilotar carreteras.
”- O problema é que quero e necessito treinar para saber como correr os 500 Quilômetros. Já das provas de classificação não poderei participar. E meu desejo maior é mostrar que mereço ser considerado um volante. (FT - 30/08/1957)

Como seu carro ficou pronto em cima da hora não pode treinar, mas mesmo assim chegou em 6º lugar.
No “I 500 Quilômetros de Interlagos” correu em dupla com o irmão, José Julio Margarido que, sem pratica, só pilotou poucas voltas.

1958 - Nesse ano passou a correr com outro carro, um Talbot comprado do piloto Pinheiro Pires que o preparador Nelson Enzo Brizzi equipou com motor Cadillac, além de fazer uma atualização geral tornando-o muito competitivo, os outros pilotos diziam que ele tinha comprado um “caminhão”, que era muito pesado, que só serviria para ser ultrapassado pelos “cobras”, estreou na “Prova Sulamericana” de Mecânica Nacional e com vitória. O “caminhão” venceu. Nesse mesmo final de semana Margarido não venceu a prova para carreteras, que era a segunda etapa do Campeonato Paulista. Vinha liderando e quando faltavam 200 metros, ao contornar a Curva de Chegada (atual Curva do Café) e fazer a mudança de marcha seu cambio quebrou, Irany Iervolino que vinha “colado” passou e venceu, Margarido cruzou a linha de chegada em “ponto morto” ainda em segundo, tal a distância que os dois haviam imposto aos adversários.

1958 - Vitória com o Talbot/Cadillac no
GP Cinquentenário da Imigração Japonesa

Vencedor das provas de Carretera e de Mecânica Nacional foi entrevistado por Silvio Luiz após o GP Cinquentenário da Imigração Japonesa

1958 - Mecânicos conduzem o Talbot/Cadillac para o grid de largada do 500 Km de Interlagos 1958 - Com o parceiro Celso Lara Barberis ao lado do Talbot/Cadillac com que participaram do 500 Quilômetros de Interlagos

No dia-a-dia do automobilismo desenvolveu grande amizade com Celso Lara Barberis, um dos mais consagrados pilotos da época, e numa camaradagem de um tempo em que os adversários só eram rivais na pista e fora dela eram amigos, Margarido cedeu sua carretera nº 50 para o amigo Celso fazer dupla com Chico Landi, numa prova em Porto Alegre (RS) em junho de 1958. Ele ia participar em dupla com Celso, e Chico em dupla com José Gimenez Lopes que num acidente nos treinos “detonou” a carretera. Como Chico era uma das atrações da prova não podia deixar de correr, e Celso já tinha um "nome" no automobilismo nacional, então Margarido cedeu sua carretera ficando de fora da disputa.

Dividiu com Celso Lara Barberis o volante do Mecânica Nacional Talbot/Cadillac no “II 500 Quilômetros de Interlagos” de 1958 e na carretera Chevrolet/Corvette na “IV Mil Milhas Brasileiras” de 1959, antes dessa prova Victor Losacco fez uma reforma na carretera e Margarido foi, acompanhado de Orival (irmão de Victor), à Igreja de São Cristóvão levar o carro para seu amigo, Pe. Guimarães, benzer (Margarido, empresário bem sucedido, doava tudo o que ganhava nas corrida à Igreja). Mesmo assim não terminou a prova, de madrugada e disputando os primeiros lugares capotou, um de seus raros acidentes, outro já havia acontecido em 1958 na prova de inauguração do Circuito da Barra da Tijuca (RJ), quando correndo com o Talbot/Cadillac ao desviar de outro competidor que havia rodado na pista derrapou, saiu da pista e capotou, como ainda não se usava cinto de segurança foi projetado para fora do carro, que acabou tombado na areia. Esse foi o primeiro acidente no circuito recém inaugurado.

“- Eu levei um baita susto na Barra da Tijuca, estava a 150 Quilômetros e fiquei sem freios, fui direto na curva, mas nada me aconteceu. A segunda foi em Interlagos numa capotagem que não sei explicar.” (FSP - 7/8/60)

1958 - Inauguração do Circuito da Barra da Tijuca, foi o primeiro acidente do novo circuito. Estado em que ficou o carro após capotar na Barra da Tijuca 1959 - Vitória na Prova Pedro Santalucia 1959 - Estado em que ficou sua carretera após ter capotado de madrugada na IV Mil Milhas

Em 1960 adquiriu uma Maserati 250F de um lote de três trazidas da Itália por Ângelo Juliano, do Automóvel Clube, Ciro Cayres e Antonio Mendes de Barros compraram as outras duas, levou à Oficina Losacco para equipar com um motor Corvette e fez sua estréia numa prova em Piracicaba, mas não terminou, depois correu o “GP Juscelino Kubitschek“ na inauguração de Brasília, realizada junto com a categoria esporte, também não terminou, fez as provas do “II Torneio Triangular Sul-Americano”, em Interlagos, Buenos Aires, onde chegou a ser advertido por andar pela pista em velocidade não compatível com os demais carros. e na de Montevidéu onde o motor de seu carro explodiu, abrindo um buraco na pista.

- Já senti medo, pavoroso, foi em Montevidéu, onde aconteceu então a “desintegração” do motor, óleo, água quente e gasolina saíram do motor caindo sobre meu peito e meu capacete.” (FSP - 7/8/60)

1959 - Testes com a nova Maserati, comprada eperto do final do ano 1960 - II Circuito de Piracicaba, acidente 1960 - Participando do II Torneio Triangular em Buenos Aires

1960 - Chegada na prova II Torneio Triangular em Buenos Aires, 7º Lugar

Depois de trazer o carro para o Brasil e feito a troca do motor por um novo pretendia correr o “III 500 Quilômetros de Interlagos”, novamente em parceria com o Celso, mas durante os treinos para essa prova um pneu estourado a mais de 180 Km/h provocou uma capotagem espetacular no retão (reta oposta do circuito antigo), nessa época não havia “Santo Antônio” (barra de segurança), e nem cinto de segurança se usava, mas mesmo assim Margarido não foi lançado fora do carro e uma batida forte na lateral do cockpit causou uma fratura muito séria em sua perna direita afastando-o definitivamente das corridas. Só poderia guiar carros de passeio automáticos após a recuperação. Depois do capotamento seu carro foi parar no meio do mato, e naquela época era “muito” mato e “muito” alto, Luiz Valente que vinha logo atrás viu o acidente e parou, sabia que não poderia fazer quase nada, mas pelo menos sinalizar para a equipe de socorro onde estava o carro de Margarido, que estava ferido no carro.
Na entrega dos prêmios do “III 500 Quilômetros de Interlagos”, Celso, o vencedor da prova, não se esqueceu do amigo e companheiro de pistas Luiz Américo que estava hospitalizado, e após receber a premiação que conquistou brilhantemente cortou um enorme "Bolo do Campeão" ornamentado com a miniatura de um carro de corrida e em seguida ao brinde de comemoração à sua vitória, pegando a miniatura disse:

"- Essa lembrança da prova pertence a Luiz Américo Margarido!".

1960 - Local do acidente - Retão de Interlagos
(pista antiga)
I1960 - II 500 Quilômetros de Interlagos
Acidente no treino
Detalhe do pneu estourado que causou a capotagem Celso cortando o bolo, no detalhe a miniatura que dedicou à Margarido

Essa miniatura sempre foi guardada com muito carinho, estava na estante de troféus em sua casa de Itanhaém (SP), e em fins de 2005 quando se mudou para Araras no interior de São Paulo a levou junto, é claro.

Sua carreira foi curta mas intensa, recheada de excelentes resultados, e se não fosse dramaticamente interrompida teria conseguido muitas outras vitórias e glórias.
Margarido faleceu aos 99 anos em Araras (SP) no dia 30 de janeiro de 2020

Participações em provas (com a colaboração do sobrinho Laércio - laerciorodrigues@globo.com )

14/09/1956 - Prova 49° Aniversário do ACB - Interlagos/SP - Chevrolet(6 cil) n° 20 -
3° Lugar
24/11/1956 - I Mil Milhas Brasileiras - Interlagos/SP - Com Manuel Luis Canteiro - Chevrolet(6 cil) n° 20 - 14° Lugar
16/12/1956 - Prova Santos Dumont - TFL - Interlagos/SP - Chevrolet(39)/Corvette n° 50 - 2° Lugar
09/02/1957 - I Prova Cinqüentenário do ACB - Crônica Esportiva - TFL - Chevrolet/Corvette 4500cc n° 50 - 2° Lugar
06/04/1957 - II Prova Cinqüentenário do ACB - Interlagos - Mec. Nac.- Chevrolet/Corvette 4500cc n° 50 - TFL - Abandono por defeito mecânico
05/1957 - Prova Jornada Sudan - Interlagos/SP - Cat. Mec. Nac. - Maserati n° 51 -
ND
23/06/1957 - III Prova Cinqüentenário do ACB - Cel. Silvio Américo de Santa Rosa - TFL - Chevrolet/Corvette 4500cc n° 50 - 1° Lugar - MV (recorde 1:24) anel externo
25/08/1957 - IV Prova Cinqüentenário do ACB - Prefeitura Municipal de S. Paulo - Interlagos/SP - TFL - Chevrolet/Corvette 4500cc n° 50 - 1° Lugar
07/09/1957 - I 500 Quilômetros de Interlagos/SP - Com José Julio Margarido - Maserati n° 51 - 6° Lugar
19 e 20/10/1957 - V Prova Cinqüentenário do ACB - Comendador Sabbado D'Angelo:
  - TFL - Chevrolet/Corvette 4500cc n° 50 -
Quebra - 9º lugar geral e 7º na cat. TFL
  - Mec. Nac. - Talbot/Cadillac 5045cc.n° 51 -
5° Lugar
14/07/1957 - VIII Circuito Pedra Redonda/RS - TFL - Chevrolet/Corvette 4500cc n° 50 - 7° lugar
23/11/1957 - II Mil Milhas Brasileiras
- Interlagos/SP - Com José Julio Margarido - Chevrolet/Corvette 4500cc n° 50 - 9° Lugar
01/12/1957 - GP Cidade de São Paulo e VI Prova Cinqüentenário do ACB - Interlagos/SP :
  - TFL - No sábado (30/11/57)  - Chevrolet/Corvette 4500cc n° 50 -
1° Lugar
  - Mec. Nac. - Talbot/Cadillac 5045cc.n° 51 - Acidente na volta 4 -
10° Lugar
23/02/1958 - Prova Crônica Esportiva Paulista - Interlagos/SP:
  -
TFL - Chevrolet/Corvette 4500cc n° 50 - 1° Lugar
  - Mec. Nac. - Talbot/Cadillac 5045cc.n° 51 - 5° Lugar

20/04/1958 - II Prova do Campeonato Paulista -
Interlagos/SP:
  - TFL - Chevrolet/Corvette 4500cc n° 50 -
2° Lugar
  - Mec. Nac. - Talbot/Cadillac 5045cc.n° 51 - 3° Lugar
20/05/1958 - I Torneio Sul-Americano -
Interlagos/SP: 
  - TFL - Chevrolet/Corvette 4500cc n° 50 - 1° Lugar
  - Mec. Nac. – Talbot/Cadillac 5045cc.n° 51 -
4º Lugar
21 e 22/06/1958 - I GP Cinqüentenário da Imigração Japonesa - Interlagos/SP:
  - TFL - Chevrolet/Corvette 4500cc n° 50 -
1° Lugar
  - Mec. Nac.- Talbot/Cadillac n° 51 -
1° Lugar
07/09/1958 - II 500 Quilômetros de
Interlagos/SP - Com Celso Lara Barberis - Talbot/Cadillac 5045cc.n° 51 - 3º Lugar
28/09/1958 - Inauguração Circuito da Barra da Tijuca/RJ - MN - Talbot/Cadillac 5045cc N° 51 -
AB
22/11/1958 - III Mil Milhas Brasileiras - Interlagos/SP - Com José Julio Margarido - Chevrolet/Corvette 4500cc n° 50 - Quebra do diferencial

30/05/1959 - I Prova Pedro Santa Lúcia - Interlagos/SP - Chevrolet/Corvette 4.500cc. n° 50 - TFL - 1° Lugar
21/11/1959 - IV Mil Milhas Brasileiras
- Interlagos/SP - Com Celso Lara Barberis - Chevrolet/Corvette 4.500cc. n° 50 - TFL - AB
13/03/1960 . II Circuito de Piracicaba/SP - Maserati/Corvette n° 51 - 14º lugar
23/04/1960 - I G.P. Juscelino Kubitschek - Eixo Rodoviário Sul - Brasília/DF - Maserati/Corvette n° 8 - Quebra
15/05/1960 - II Torneio Triangular Sul-Americano - Interlagos (BR) - Maserati/Corvette 4.500cc. nº 4 - AB
08/05/1960 - II Torneio Triangular Sul-Americano - Gran Premio Auto Union - Buenos Aires/ARG - Maserati/Corvette 4.500cc. nº 4 - 7º Lugar
15/05/1960 - II Torneio Triangular Sul-Americano - El Pinar/URU - Maserati/Corvette 4.500cc. nº 4 - AB
07/09/1960 - III 500 Quilômetros de Interlagos/SP - Maserati/Corvette n° 8 - Acidente grave nos treinos 

Campeonatos:

1957 foi segundo colocado no campeonato Paulista Categoria Turismo Força Livre (carreteras)
1958 foi campeão no campeonato Paulista Categoria Turismo Força Livre (carreteras)
1959 foi terceiro colocado no campeonato Paulista Categoria Turismo Força Livre (carreteras)


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